Financiamento
O doutorado em Engenharia de Automação e Sistemas visa oferecer uma formação para e pela pesquisa nesta área. Esta formação deverá apresentar-se como conceitualmente sólida e abrangente a partir de um conjunto de disciplinas (equivalente a 12 créditos, no mínimo) a serem cursadas pelo aluno de doutorado. Esta formação deverá ser o mais profunda possível no tema da pesquisa a ser desenvolvido na tese. O plano de disciplinas deverá ser proposto pelo aluno e seu orientador antes de iniciar o curso de doutorado e aprovado pela comissão de seleção. As disciplinas são as mesmas do mestrado acadêmico às quais pode se acrescentar as disciplinas de Tópico Avançado em Engenharia de Automação e Sistemas e Tópico Orientado em Engenharia de Automação e Sistemas.
As atividades de formação e de pesquisa desenvolvidas pelos docentes e pesquisadores no contexto do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Automação e Sistemas vem recebendo o apoio de agências de financiamento nacionais e estrangeiras e de empresas. A seguir, destacam-se os apoios mais relevantes e mais constantes.
Nestes últimos anos os docentes do novo Programa de Pós-Graduação têm participado de diversos programas de pesquisa nacionais e recebido apoio das agências de financiamento CAPES, CNPq e FINEP, na forma de verbas de capital e custeio. Os projetos financiados dentre destes programas são:
- Projetos dos Programas ProTem (ProTem/RNP, ProTem-CC) e PRONEX;
- Projetos encaminhados em diversos editais do CNPQ (Universal, CT-Info, CT-Petro);
- Projetos individuais e integrados do CNPq;
- Projetos FINEP/FUNTTEL e FINEP/RNP e Instituto do Milênio do MCT;
- Projetos de Cooperação nacionais (PROCAD-CAPES) e Internacionais (CAPES-COFECUB, CAPES-DAAD, CAPES-MECD, CNRS-CNPq).
Alguns docentes têm recebido ainda financiamento internacional de paises Europeus e da Comunidade Européia (Programa IST) pela sua participação em projetos em colaboração com instituições desses paises. Este financiamento se dá unicamente em termos de verba de capital e custeio, sem bolsas.
Informações sobre os projetos mais recentes nos quais os docentes do novo Programa de Pós-Graduação participam, podem ser encontradas no quadro Histórico do Curso na Tela 5 (Caracterização da Proposta).
Desde 2001, o DAS participa e coordena o programa PRH-34 da Agência Nacional do Petróleo (ANP) intitulado “aciPG – Formação de engenheiros na área de automação, controle e instrumentação para o setor de petróleo e gás”, que conta ainda com a participação dos Departamentos de Engenharia Química e de Engenharia Mecânica da UFSC. Este programa possui duas grandes áreas de atuação: cursos de graduação e cursos de pós-graduação. A área de concentração em Automação e Sistemas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica tem recebido 2 bolsas de Mestrado e 1 bolsa de doutorado com as respectivas taxas de bancada, além de um apoio geral para a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do programa aciPG.
Pela sua relevância, cabe citar ainda o projeto Roboturb envolvendo vários docentes do novo Programa, que iniciou em 1999 e recebeu na primeira fase (1999-2001) apoio do PADCT-Finep e da Copel, na segunda fase (2001-2003) do RHAE-MCT, na terceira fase (2003-2005) de FURNAS e está negociando financiamento da ANEEL para a quarta fase do projeto (2006-2010). O apoio recebido foi sempre em termos de capital, custeio e bolsas de iniciação cientifica (IC) e de desenvolvimento tecnológico industrial (DTI).
Desde dezembro de 2004, o DAS está fazendo uso do programa CATI do MCT para realização de pesquisas com empresas no contexto da Lei de Informática (em particular com as empresas Brascontrol e WEG Automação) e tem recebido destas empresas apoio em termos de capital e custeio. A Weg Automação se comprometeu em financiar também 2 bolsas de Mestrado.
Segundo levantamento feito anualmente, o total dos recursos disponíveis em 2005 no Departamento de Automação e Sistemas (DAS), proponente principal do novo Programa em Engenharia de Automação e Sistemas (21 dos 24 professores são oriundos do DAS), apenas de projetos de pesquisa com financiamento institucional e de empresas é de 1.120.000 reais, dos quais 370.000 reais (33%) de capital, 340.000 reais (30,4%) de custeio e 410.000 (36,6%) de bolsas (sobretudo IC e DTI). Estes dados não levam em conta nem o Projeto ROBOTURB que envolve 3 departamentos da UFSC, nem os projetos dos 3 professores do Departamento de Engenharia Mecânica e nem as taxas de bancada do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da área de Automação e Sistemas.
Finalmente, a área de concentração em Automação e Sistemas do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica têm recebido apoio da CAPES e do CNPq através do Programa de Pós-Graduação citado, na forma de bolsas de mestrado e doutorado e de taxas de bancada. O número de bolsas (CAPES incluindo PICD e PEC, CNPq) atribuídas a estudantes da área de concentração em Automação e Sistemas no período 2002-2004 foi em média de 23 bolsas para o Mestrado e de 31 bolsas para o Doutorado, correspondendo a aproximadamente 31% para Mestrado e 40,5% para Doutorado da totalidade das bolsas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Em 2005 foram 25 bolsas de Mestrado e 35 bolsas de Doutorado para a área de concentração em Automação e Sistemas.